quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sem Inscrição, sem medalha, sem camiseta de finisher...em Kona!

O Texto abaixo é relatado pelo conhecido Editor da Revista Triathlete Magazine, na edição de Janeiro de 2000. Mitch vivenciou essa história no Havaí em 1998.



“Eu não me recordo do seu nome, mas me recordo do seu rosto. Ele era japonês, e o que vou relatar aqui ocorreu na noite anterior ao Ironman do Havaí, em 1998. Eu estava retornando para o Hotel King Kamehameha, após o jantar pré-prova quando vi ele correndo na Ali’i Drive. Estava escuro e ele parecia estar passando por dificuldades, embora sorrindo com a sua dor.

Em um primeiro momento, achei que ele estava fazendo um treino de corrida, porém eu notei uma mulher chorando, e alguns familiares próximos à ela. Quando já estava próximo á eles, ele tropeçou e sua família queria ajudá-lo. Gritos de motivação e aplausos da família tornaram-se mais altos conforme ele se aproximava da pequena linha de chegada marcada no chão, onde seria montado o pórtico oficial de chegada da prova.


Assim que ele cruzou a linha de chegada sua família o abraçou e só então eu percebi o que acontecia. Com um ar de desconfiança, eu perguntei à sua esposa: “Por que você está chorando?” Ela me olhou e disse: É porque ele acaba de fazer o Ironman. Como ele não conseguiu se qualificar, resolveu fazer o percurso sozinho um dia antes. Nós o acompanhamos durante todo dia. Lágrimas escorriam do rosto dela de tamanha emoção, quando se virou e aproximou-se dos filhos. Eu me aproximei do simpático senhor e apertei sua mão. Olhando-me diretamente nos olhos, ele se curvou. Eu me curvei em retorno com respeito, admiração e um pouco de espanto. Queimado pelo sol e exausto, seus braços apoiavam nos ombros de sua esposa e sua filha. Não havia massagem, maca para deitar, sopa para tomar, nenhum barulho de torcida , não tinha camiseta de finisher muito menos medalha para levar para casa. Havia somente a satisfação de saber que ele levou 13 horas e 11 minutos do dia para completar a prova sozinho, por ele e por sua família.

Que tipo de prova pode motivar atletas a competir, mesmo quando não há competição?”




Mais um grande exemplo...

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Atletas Saucony no Triathlon Internacional de Santos 2011




O dia amanheceu quente na Baixada Santista e, pouco antes da largada, às 7h30, os termômetros da Avenida da Praia já marcavam 25˚C. A largada aconteceu na Praia do Boqueirão, às 8hs e os atletas Saucony Fernanda Garcia e Joachim Doeding, sabiam que não teriam “vida fácil” durante a prova devido ao forte calor! Fernanda fez uma boa natação, saindo da água em 2º lugar. Na chegada do pedal Fernanda ocupava a 3ª colocação, e manteve esta posição durante boa parte da corrida, quando passou a sentir dores no baço próximo do km 8 , caindo para a 4ª colocação. Mesmo com o imprevisto, Fernanda marcou presença no Pódio da Prova.

Joachim Doeding, atual campeão da sua categoria (50-54), não deu chance mais uma vez à seus adversários e ficou com o título novamente. Mesmo precisando andar algumas vezes durante a parte da corrida devido ao calor, Joachim fechou a prova com o excelente tempo de 2:04:30, chegando 19 minutos na frente do 2º colocado. Parabéns aos atletas!


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ivan Albano - Novo Triatleta Saucony

Parceria oficializada! Na última quinta feira, 10/02 (por coincidência dia do Atleta Profissional), o triatleta Ivan Albano assinou contrato com a Saucony, e irá reforçar o time composto por Igor Amorelli, Fernanda Garcia e Joachim Doeding. "É com extrema alegria que anuncio a todos o contrato firmado com a Saucony do Brasil.Teconologia, conforto e maior rendimento, é tudo que preciso para superar meus limites! Motivação extra e honra representar essa grande marca!"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Você sabe o que é movimento natural dos pés?

Há muitos anos treinadores e profissionais de saúde, asseguravam que a técnica mais correta de pisar no solo durante a corrida era com o toque inicial do calcanhar (retropé). 

Com base nesta teoria, a indústria de calçados esportivos, acompanhou essa idéia por muito tempo nas suas linhas de produção, mas com o passar dos anos e com o avanço de tecnologias e estudos de biomecânica, essa idéia já não se torna mais um fator determinante para a pratica da corrida. Segundo especialistas,  grande parte das lesões de joelho, tornozelo e quadril, associadas à corrida, se devem ao alto impacto gerado que o pé recebe quando o calcanhar é o primeiro a tocar no solo.

Atualmente, o assunto da moda no mundo da corrida é sobre “o movimento natural dos pés”, uma técnica que tornou destaque através do estilo da corrida descalça, a qual se baseia no modo natural dos pés tocarem o solo, o qual o primeiro contato é feito com a parte dianteira dos pés (antepé) ou a parte média do pé (mediopé) e em seguida a saída da pisada com a ponta dos dedos.

A vantagem dessa recente técnica de pisada, se resume em pontos interessantes, como a redução de impacto (menor incidência de lesões) e a elevação do rendimento do atleta na corrida, tendo em vista que essa técnica visa utilizar a força propulsora da panturrilha.

Com o toque inicial do antepé ou mediopé, o corpo do atleta fica em um ângulo com maior projeção, ao contrario do toque inicial do calcanhar (retropé), onde o ângulo do corpo fica em uma posição posterior, ocorrendo assim um movimento de frenagem, o qual ocasiona um desperdício de energia na passada e que reflete um aumento no tempo final de uma corrida.

Através destas análises, as indústrias de calçados, passam a seguir uma nova tendência na produção de tênis de corrida que visam atender a essa nova técnica, os chamados “tênis minimalistas”, onde a proposta é simular o movimento natural dos pés realizado na corrida descalça.

Os tênis minimalistas são produzidos sem muitas tecnologias e estruturas, isto para fiquem mais leves e flexíveis, permitindo assim que os pés se movimentem da forma mais natural possível. Desta forma e graças à maravilha tecnológica que são os nossos pés, a tendência de supinar ou pronar, corrige-se naturalmente com o uso do tênis minimalista, ou seja, ao usar esse tipo de tênis, o corredor faz uma adaptação do seu estilo de pisada, onde esta é realizada pelo movimento natural dos pés.

Os tênis minimalistas podem e devem ser incorporados na rotina de treinos, pois estes melhoram a tonificação muscular e a amplitude de movimentos dos seus pés, ou seja, uma passada mais econômica, eficiente e segura.

Mas lembre-se, para usar um tênis minimalista, é necessário que o corredor já tenha algum tempo de prática no esporte e que já tenha realizado experiências com diferentes tipos de tênis de corrida. Não é aconselhável, um corredor iniciante usar o tênis minimalista, pois este pode gerar desconfortos e até possíveis lesões.

A Saucony lançou em vários países do mundo o modelo Kinvara, o qual esta sendo sucesso absoluto nessa nova tendência.

Aqui no Brasil o modelo esta sendo sucesso de vendas e já conquistou 2 importantes prêmios pelas revistas especializadas Runner’s World e Contra Relógio.

At Saucony
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http://www.saucony.com.br/
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A experiencia do Ironman Brasil relatada pelo triatleta Daniel Martins!


Este texto é relatado pelo Triatleta Daniel Martins, que mostra um pouco da magia do IM Brasil vivenciada por todos os atletas que já participaram desse maravilhoso espetáculo. 

“Acho que todo triatleta tem essa dúvida, mesmo aqueles mais experientes: Como explicar o Ironman?? Outro dia li um texto de outro triatleta à respeito, e resolvi traduzir em palavras o que se passa na cabeça de um atleta nesse período que vai desde o início do treinamento até o dia prova. E tentar explicar no meu ponto de vista, porque o IM não é apenas uma competição de triathlon.

Um sonho, uma realização para alguns, mas para todos, um desafio. O IM não começa com a buzina de largada e sim, alguns meses antes, quando você coloca na sua cabeça a “loucura” de se preparar para essa competição. No começo as dúvidas: O que treinar? Em que horário? Quanto do meu tempo posso gastar? Para os estreantes sobram perguntas, para os mais experientes, muitas respostas!

Mas afinal, o que devo fazer?? Minha sugestão: comece!!!! O primeiro passo é o mais importante para traçar o seu caminho. As respostas às dúvidas virão nos treinamentos, talvez nas primeiras semanas. Algumas apenas na prova, outra depois de algumas provas, e tem aquelas que você nunca irá saber!

Nos primeiros treinos longos apenas um alto-conhecimento. Na seqüência o treinamento vai lhe dando as respostas: fome descomunal, sono eterno, cansaço, condicionamento de um verdadeiro homem de ferro e algumas dores. Mas tudo progride na sua cabeça de tal forma que a sua confiança não para de aumentar.

O dia da prova vai chegando e você está cada vez mais forte, 2 horas de corrida e 4 horas de bike parece brincadeira. O IM parece que vai ser fácil este ano! A pressão também não para de crescer, afinal você está dedicando boa parte do seu tempo treinando, para resolver tudo entre 10 e 17 horas.

Uma coisa é certa, só você sabe por que vale a pena ficar 5,6,7 horas em cima da bike pedalando e 2,3,4 horas correndo. Alguns vão dizer: “Esse é louco!!!”. Poucos: “Estou torcendo por você!!!”, e outros: “Você não cansa não???”. Mas realmente só você sabe! Ou melhor, sente! Sente o poder do alto conhecimento, sente a mente dominar o corpo, sente a energia que vem dos alimentos, sente o prejuízo de uma noite mal dormida, sente a solidão e o silêncio dos treinos.

E depois de algumas semanas nesses dilemas, chegou a hora! A hora de preparar as coisas para viagem. Bike na revisão, malas prontas, último check-in no material para a prova e, fui!!!

Chegando em Floripa você já sente a energia. Mesmo sem conhecer ninguém, parece que já conhece à todos. A cada dia que passa, o clima esquenta. A verdade para todos parece ser a mesma ali, ninguém tem a razão, mas todos obedecem as mesmas ordens e sentem as mesmas coisas.

O jantar de massas é o dia de sentir as primeiras emoções da prova, o auge do encontro antes do dia D. É uma mistura de união e festa, e estamos todos no mesmo barco. O jantar parece que nunca acaba, e a sua fome também!,

Eis que chega o grande dia, é o domingo do Ironman Brasil!!! Você acorda (isso se você conseguir dormir) às 3:30 horas da manhã completamente adrenalizado, toma um café da manhã que nunca achou que fosse capaz e umas 5:30 hs, já está na fila para entrar na transição junto com outros 1.400 malucos!! E alguns minutos depois já estamos à beira d’água, em plena escuridão das 6:00 horas. Nesse momento você começa a perceber por que sempre quer voltar para Jurerê em maio.

Você olha para o lado e estão todos inquietos. Sem saber onde gastar energia acumulada de alguns dias de descanso e principalmente, a emoção que está no nível mais alto. Então eu penso: “estão todos sentindo o mesmo que eu”. É incrível, mas não seria possível mensurar a energia que aquelas pessoas, estavam passando naquele momento, só estando ali pra ver.

A largada acontece e todos saem correndo, não competindo, mas correndo para extrapolar as energias e os sentimentos..é o Ironman começando!! A partir daí, todos nós já sabemos, são 3,8km de natação, 180km de pedal e 42,2km de corrida. Percorremos a “Ilha da Magia” praticamente inteira....muito esforço, muita “guerra psicológica”, muito sofrimento, mas no fim a maior parte sai realizada. Não por saber que é capaz de completar e ser um Ironman, pois isso você já sabia desde os treinamentos. Mas sim por receber a energia e conhecer muitas pessoas com seu espírito de vida, o espírito Ironman”.

"Eu recomendo".

Para competições de longa distancia, a Saucony indica os modelos Fastwitch e Kinvara, os quais são os modelos mais utilizados por muitos triatletas no mundo inteiro.


At Saucony, we run!






sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Igor manda notícias de Rio Maior

Longe de casa, do verão de Santa Catarina, Igor Amorelli manda notícias sobre a sua preparação no Projeto Rio Maior 2016.

“Os treinos aqui em Portugal estão bons. A forma de treino mudou do meu habitual. Estamos treinando especificamente para o Triathlon Olímpico. Estamos nadando bem. Devido ao frio nessa época, não treinaremos muito pedal. Vamos trabalhar muita natação e corrida. Estou esperando pelos treinos pesados, para perder um peso extra que ganhei nas férias, a natação ás vezes é em 2 períodos, com bastante volume. Definitivamente treinar com um grupo forte assim ajuda muito.” Diz Igor.

Desejamos ao Igor bons treinos e muito sucesso em sua volta as competições!

Saucony
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